Significado e Melancolia
A poesia da existência
A poesia da existência
Trump, Brexit, Marie Le Pen. Movimentos de extrema-direita eclodindo na França, na Noruega, na Turquia. Nacionalistas brancos nas ruas da Polônia, o país que, de longe, mais sofreu com o genocídio nazista. Mais recentemente, Bolsonaro no Brasil e movimentos de extrema-direita na Espanha e no Uruguai.
“Quais forças poderiam levar a guinadas à direita em tantas partes do mundo?” (p. 76), pergunta-se Christopher Bollas em seu último livro, Meaning and Melancholia: Life in the Age of Bewilderment (Significado e melancolia: a Vida na Era da Perplexidade), lançado em meados de 2018. Não só uma direita, mas uma “direita pão com leite condensado”, a direita de Trump e Bolsonaro, de estética tosca, esvaziada de ideias, que envergonha as fileiras conservadoras das antigas, mas cheia de ódio e aceitação (se não de apoio maciço) popular. Como ares tão nefastos podem se seguir a Obama, a Lula, à normalização do casamento gay e à descriminalização das drogas nos eua e em diversos países da Europa? Por que vivemos a era da perplexidade, como diz o subtítulo do livro?
Claro que teorias não faltam; pegos de surpresa pelas fake news e por movimentos populares imprevisíveis, jornalistas e cientistas políticos e sociais esforçaram-se numa profusão de teorias para tentar explicar o ponto a que chegamos.
O novo livro de Bollas vem somar-se a essas teorias, mas com uma diferença fundamental: para o autor, o problema não pode ser explicado pelas ciências sociais e políticas sozinhas; faltam palavras, falta léxico para o que está acontecendo¹. Na nossa leitura, ele propõe que vivemos um grave momento psicopolítico.
O cenário: a guerra fria civil chegou ao Brasil
Nas eleições norte-americanas de 2016, o jornalista Carl Bernstein cunhou um termo para descrever o que acontecia com o país: a cold civil war, uma “guerra fria civil”. Um débil equilíbrio anterior havia sido rompido com a ascensão de Donald Trump. O termo desvelou o que realmente estava em jogo, um “todos contra todos” do cidadão mediano. O que explicaria tal fenômeno incivilizado?
Para ilustrar as teorias dominantes, consideremos o caso brasileiro. Brum (2019) propõe que “O homem mediano assumiu o poder”, título de seu texto no El País. A tese mestra é a de que as políticas afirmativas dos últimos anos e a recusa dos oprimidos a se manterem em seus lugares tenham criado um backfire dos que agora se sentem proibidos de preconceito e alijados de seus lugares de privilégio.
Em outras palavras, uma revolta chorosa do clássico brasileiro homem e preconceituoso de plantão para “não ser reprimido pela sobrinha empoderada e feminista no almoço de domingo” (Brum, 2019), ou de suas esposas, para quem “direitos das empregadas domésticas eram compreendidos como privilégios” (Brum, 2019). Uma tese muito usada para explicar também Trump, nos eua que viveram a aprovação do casamento gay e a descriminalização das drogas em diversos estados nos últimos anos.
Para essa tese, consequência lógica, um candidato simplista, pseudoviril e caracteristicamente conservador e preconceituoso, como Trump ou Bolsonaro, cairia como uma luva no desejo desses eleitores de votar em alguém como eles, um homem mediano. Um uso direto (e, parece, pouco elaborado) da identificação projetiva.
Uma segunda tese dominante, mais puramente social, pode ser exemplificada por “O ponto a que chegamos: da Constituição de 1988 à eleição de Jair Bolsonaro” (Fausto, 2019).
Desconsideradas as análises sobre as falhas do pt e o derretimento do psdb (estamos pensando, neste texto, num fenômeno global, não só no brasileiro), o que sobra é a tese de que o brasileiro médio, beneficiado largamente nas últimas duas décadas pelo Plano Real e pelos governos do pt, com seu crescimento econômico e sua divisão de renda, frustrou-se com a desaceleração da melhora e, revoltado, voltou-se para a direita.
Desconsideradas as análises sobre as falhas do pt e o derretimento do psdb (estamos pensando, neste texto, num fenômeno global, não só no brasileiro), o que sobra é a tese de que o brasileiro médio, beneficiado largamente nas últimas duas décadas pelo Plano Real e pelos governos do pt, com seu crescimento econômico e sua divisão de renda, frustrou-se com a desaceleração da melhora e, revoltado, voltou-se para a direita.
Dito de outra forma, exemplificando, o SUS melhorou, mas parou de melhorar, e os cientistas sociais sabem que, uma vez atendidas expectativas básicas de uma população antes sem acesso a determinados bens e serviços, surgem no momento seguinte novas e mais exigentes expectativas dessa mesma população sobre a quantidade e qualidade do que lhe foi ofertado inicialmente. (Fausto, 2019)
Leiamos novamente o primeiro parágrafo deste texto. Não será difícil ter a mesma sensação de Bollas (2018), de que o cenário é grave demais para que essas teses (legítimas, com certeza) sejam suficientes para aplacar a perplexidade do cada vez mais raro ser são.
Ontem: eles, os selvagens; hoje: eles, meus vizinhos
Para Bollas (2018), o mundo começou a acabar com o esgotamento do mecanismo projetivo da destruição que tem início com a colonização europeia da África (e, podemos dizer, da América). Os “selvagens” africanos e sul-americanos se tornaram o repositório de tudo o que o europeu odiava em si.
A Europa “civilizada” projetou partes de seu self de grupo nessas civilizações, o que lhes dava o direito de desmontar os estados-nação africanos e sul-americanos, escravizando negros e índios.
Estava formada uma classe separada (splitted) de pessoas “descartáveis” (em oposição a “quem importa”, ambas expressões do filósofo camaronês Achille Mbembe² sobre a qual se podia projetar tudo que o homem civilizado europeu moderno não queria que fosse atribuído a si.
Estava formada uma classe separada (splitted) de pessoas “descartáveis” (em oposição a “quem importa”, ambas expressões do filósofo camaronês Achille Mbembe² sobre a qual se podia projetar tudo que o homem civilizado europeu moderno não queria que fosse atribuído a si.
Esse mecanismo teve muito combustível nos últimos séculos: findas as comunidades autóctones africanas e sul-americanas, outras vieram a ocupar o seu lugar, como as vietnamitas, coreanas e árabes – Bollas (2018, p. 33) lembra a perplexidade americana diante do 11 de Setembro: “por que nos odeiam tanto?”. A guerra fria civil vem, então, quando essa identificação projetiva não mais é endereçada ao selvagem distante, mas ao vizinho do bairro.
Mas, de novo, por que a projeção no ser distante deixou de funcionar, quebrando esse equilíbrio perverso que, de alguma maneira, segurava o mundo (pelo menos o mundo ocidental, branco e burguês) de pé? Para Bollas, porque, na verdade, ela nunca funcionou direito. Aqui, citamos longamente:
Mas, se as projeções foram bem-sucedidas, por que o extermínio, então? Porque o outro sempre ameaçará devolver a projeção a quem a projetou; portanto, apenas com a obliteração do outro é que as partes rejeitadas podem ser, finalmente, aniquiladas. (Bollas, 2018, p. 20)
Bollas (2018) lembra que o mundo vivia uma era de mania no começo do século xx. Tecnologias impensáveis, o início da globalização, um mundo em aparente equilíbrio e numa expansão romântica de vida em que nada parecia atrapalhar.
Mas as duas Guerras Mundiais trouxeram uma dura realidade para essa equação: não só o mundo não estava bem e ninguém sabia disso (os americanos foram tirados de dentro de boates para os fronts da Primeira Guerra), como os dilemas humanos individuais e de grupo estavam mais acesos do que nunca, clamando por pensamento. O morticínio da Primeira Guerra e o nazismo foram os maiores socos no estômago que a modernidade já sofreu.
Nesse momento, as promessas feitas pelas primeiras e maníacas décadas do século xx não foram entregues, e a gigantesca frustração advinda disso criou uma melancolia anestésica na sociedade.
A frustração da promessa do mundo perfeito jogou o mundo civilizado nessa melancolia paranoica e individualista. Long story short: o mercado capitalista se apropriou desse buraco afetivo e criou os yuppies e empreendedores – venham, esqueçam o mundo lá fora, o sistema ainda tem uma salvação para vocês.
“Hoje mamãe morreu. Ou talvez ontem, não sei.”
Pensemos no borderline: uma divisão radical da mente entre positivo e negativo (um amor muito grande por alguém hoje e um ódio da mesma monta amanhã), uma completa separação entre o afeto e o discurso, entre o que se fala e o que se sente.
Se, antes, os conteúdos negados pelo ego estavam depositados no distante selvagem (um mecanismo mais banal, da ordem das neuroses), hoje ele está à flor da pele, endereçado ao vizinho e com potência total. Como diz Santos (2018), as pessoas estão sendo chamadas a votar em quem deve morrer. E estão votando nelas mesmas! Para Bollas (2018), esse mecanismo envolve uma anestesia, uma melancolia. Ele lembra Mersault, personagem de O estrangeiro, de Albert Camus, que começa a narração do livro comunicando a morte de sua mãe sem se lembrar direito se havia sido hoje ou ontem.
Se, antes, os conteúdos negados pelo ego estavam depositados no distante selvagem (um mecanismo mais banal, da ordem das neuroses), hoje ele está à flor da pele, endereçado ao vizinho e com potência total. Como diz Santos (2018), as pessoas estão sendo chamadas a votar em quem deve morrer. E estão votando nelas mesmas! Para Bollas (2018), esse mecanismo envolve uma anestesia, uma melancolia. Ele lembra Mersault, personagem de O estrangeiro, de Albert Camus, que começa a narração do livro comunicando a morte de sua mãe sem se lembrar direito se havia sido hoje ou ontem.
Somos todos Mersault, como grupo: diante de acontecimentos que deveriam nos deixar perplexos, mas seguindo nossa vida.
Por isso, o social não dá conta; precisamos de um vocabulário psicopolítico para pensarmos os nossos Mersaults internos, a nossa incapacidade individual e coletiva de criar uma composição dos elementos do self que pare de pé, fazendo-nos partir para mecanismos como o splitting e a projeção.
Comecemos com o time as an asset (DeLillo, 2003, citado por Bollas, 2018, p. 64), ou seja, a transformação do tempo cronológico individual em mercadoria. Dito de outra forma, em época de empreendedorismo, pensar nesse tempo como um meio de produção para gerar mais lucro.
Somos todos pseudodonos de pequenos meios de produção chamados “tempo”. Vítimas da produtividade, nós nos afastamos do pensamento, não precisamos pensar em valores, apenas em números. O capitalismo atual (que alguns chamam de hipercapitalismo) é a estruturalização da dissociação.
Cito uma vinheta: por ocasião do segundo turno das eleições presidenciais entre Haddad e Bolsonaro, um conhecido, gay assumido e de classe média, posta no Facebook algo como: “que tragédia, agora é escolher entre apanhar na rua (Bolsonaro) ou nunca ver a recuperação da economia (Haddad)”. Como se as duas coisas fossem comparáveis! Como se a intolerância pudesse ser pensada no mesmo frame de pensamento que o abstrato crescimento do PIB.
É a ausência de real pensamento; o insight substituído pelo sight (Bollas, 2018, p. 64); um vislumbre de uma ideia complexa é o suficiente para se ter entendido tudo. Bollas dá um exemplo de sua clínica:
“Eu acho que, ao se tornar indispensável a sua amiga, você se permite vincular secretamente a ela.” / “Você entendeu. Eu sou indispensável e provavelmente deveria prestar atenção nisso. Isso é brilhante – muito obrigado.” / “Você parece ter formulado esse pensamento tão rápido que não tenho certeza de que tivemos a chance de refletir sobre isso.” / “Oh, não, quer dizer, foi ótimo. Eu… eu… deveria pensar sobre isso?”. (Bollas, 2018, p. 64)
No capítulo “New forms of thinking”, Bollas teoriza sobre mais três dessas novas formas de pensar, com exemplos clínicos:
Horizontalismo (horizontalism): erradica o pensamento hierárquico, tornando as disputas mentais iguais. Nenhuma ideia tem mais mérito que outra. Um exemplo: “Você parece lidar com a sua inveja do seu amigo tornando-se indispensável para ele.” / “Oh… sim! Sim… e também estou andando bastante de bike e coisas do tipo”.
Homogeneização (homogeneization): a necessidade de erradicar a diferença e moldar um mundo de seres indistinguíveis.
Homogeneização (homogeneization): a necessidade de erradicar a diferença e moldar um mundo de seres indistinguíveis.
Operacionalismo (operationalism): uma variação do refractive thinking (pensamento refringente); um tipo de “action-thought” (“pensamento-ação”, para citar Kohut) no qual a reflexividade é prontamente convertida em um plano de ação. Um exemplo:
“Ok, eu entendi. Então tudo o que tenho que fazer agora é…” / “Percebo que você parece pegar o que eu digo como um conjunto de instruções de como você pode aperfeiçoar a si mesmo.” / “Bem, esse é o ponto, certo?” / “Pode parecer que sim, mas, colocando isso em um plano para mudança de comportamento, eu me pergunto se você realmente se deu algum tempo para pensar sobre isso.” (Bollas, 2018, p. 61)
“Ok, eu entendi. Então tudo o que tenho que fazer agora é…” / “Percebo que você parece pegar o que eu digo como um conjunto de instruções de como você pode aperfeiçoar a si mesmo.” / “Bem, esse é o ponto, certo?” / “Pode parecer que sim, mas, colocando isso em um plano para mudança de comportamento, eu me pergunto se você realmente se deu algum tempo para pensar sobre isso.” (Bollas, 2018, p. 61)
A livre associação como caminho para a mente democrática
Retomemos a pergunta política de Bollas (2018): “Quais forças poderiam levar a guinadas à direita em tantas partes do mundo?” Toda a construção analisada anteriormente é o caminho que ele escolhe para tentar chegar a alguma resposta, mas no final do livro volta a pensar mais politicamente.
Lembra a criação da democracia, em Atenas, dando destaque para o fato de, nessa forma de governo, as ideias poderem circular e ser faladas nas assembleias. Em outras palavras, o maior número de pontos de vista diferentes podia estar presente no governo.
Deixados de lado os problemas da democracia ateniense, o paralelo que esse autor quer fazer é o de que “a relação analítica engendra uma democracia psicológica” (Bollas, 2018, p. 80). A democracia, então, não é fruto natural ou espelho da racionalidade humana. É exatamente o contrário: a possibilidade de democracia em um país é permitida exatamente por esse espaço em que pensamentos diferentes e antagônicos, caóticos, podem chegar a algum entendimento no sujeito.
Deixados de lado os problemas da democracia ateniense, o paralelo que esse autor quer fazer é o de que “a relação analítica engendra uma democracia psicológica” (Bollas, 2018, p. 80). A democracia, então, não é fruto natural ou espelho da racionalidade humana. É exatamente o contrário: a possibilidade de democracia em um país é permitida exatamente por esse espaço em que pensamentos diferentes e antagônicos, caóticos, podem chegar a algum entendimento no sujeito.
Sem esse exercício constante e cansativo de composição dos diversos aspectos da mente individual, nossas psiques se tornam fascistas. Então o conjunto delas – a sociedade – se torna também. Dizendo de maneira direta: para Bollas (2018), é exatamente isso o que está acontecendo.
Então precisamos falar do ego, o agenciador óbvio dessa composição. Para esse autor, o preço de se viver em civilização, hoje, é dado menos pelo domínio de um superego cruel e mais de um ego incapacitado, adaptado mediante “formas de pensamento profundamente comprometidas” (Bollas, 2018, p. 68). Podemos pensar qui também num ego incapaz de desenvolver seu idioma pessoal (conceito de Bollas), pressionado à adaptação e um inconsciente puramente reprimido (e não receptivo).
Essa mente diminuída não pode pensar, nem formar um sujeito. Ela está dominada, dessa vez, não por conteúdos recalcados, mas por new forms of thinking (horizontalismo, homogenização etc.) que infectam o ego, solapando sua capacidade de agenciar os conteúdos – agora sim – da mente. Não temos um problema de conteúdo, mas de forma.
Bollas (2018, p. 69) chega a um melancólico diagnóstico: “parte do desafio enfrentado pelo psicólogo atual é como recuperar o interesse em ser um sujeito”. Nossas sociedades não são mais formadas por sujeitos.
Nesse cenário, o autor renova a importância da associação livre, o mecanismo por excelência da mente democrática. Ao falarmos livremente, vamos retomando contato com nossa democracia psíquica, bem como com nossas partes totalitárias, oligárquicas e monarquistas, mais esquecidas.
Ele chega a dar uma dica de consultório para impedir que as new forms of thinking solapem a associação livre: valorizar a narração detalhada dos acontecimentos recentes, não os deixar serem traduzidos por um simplista “foi bom” ou “foi mau”.
Essa simplificação parece ser, para Bollas, o grande desaguar de todos os processos que ele analisa no livro e que geram a tragédia psicopolítica em que vivemos hoje.
Respondendo à pergunta do início do texto, e retomada no início deste capítulo, o autor pensa que as populações desses países tão diferentes estão unidas por um frame de pensamento simplista, governado pelas new forms of thinking. “Eles protestavam contra a complexidade” (Bollas, 2018, p. 76).
Essa simplificação parece ser, para Bollas, o grande desaguar de todos os processos que ele analisa no livro e que geram a tragédia psicopolítica em que vivemos hoje.
Respondendo à pergunta do início do texto, e retomada no início deste capítulo, o autor pensa que as populações desses países tão diferentes estão unidas por um frame de pensamento simplista, governado pelas new forms of thinking. “Eles protestavam contra a complexidade” (Bollas, 2018, p. 76).
Abrindo espaço para mais diálogo (interno e externo), mais análise, mais associação livre, por mais simples que ela possa parecer, podemos retomar um processo de democracia interna, de apreciação e consideração (não de aniquilamento!) dos conteúdos e formas de pensar da psique. Entraríamos no que Virginia Woolf chama (e Bollas recorda) poesia da existência³.
É um processo custoso, e, para Bollas, parece precisar ser feito quase do zero. Mas resgatar a poesia da existência parece ser uma bela atualização de função para a associação livre, criada por um homem que chamava a interpretação de arte (Bollas, 2018, p. 70).
Publicado originalmente em Jornal de Psicanálise - Instituto de Psicanálise "Durval Marcondes", Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, Vol. 52, junho 2019, n.96.
NOTAS
¹As palavras e expressões criadas por Bollas (ou usadas por ele com significado singular) serão marcadas em itálico neste texto.
¹As palavras e expressões criadas por Bollas (ou usadas por ele com significado singular) serão marcadas em itálico neste texto.
²Neste belo livro o autor atualiza e radicaliza o conceito de biopolítica, afirmando que a capacidade máxima de soberania de um Estado está em sua prerrogativa de decidir quem deve viver e quem deve morrer. Ver Mbembe, A. (2018) Necropolítica. São Paulo: N-1
³Neste belo livro o autor atualiza e radicaliza o conceito de biopolítica, afirmando que a capacidade máxima de soberania de um Estado está em sua prerrogativa de decidir quem deve viver e quem deve morrer. Ver Mbembe, A. (2018) Necropolítica. São Paulo: N-1
REFERÊNCIAS
Bollas, C. (2018). Meaning and melancholia: life in the age of bewilderment. New York: Routhledge.
Bollas, C. (2018). Meaning and melancholia: life in the age of bewilderment. New York: Routhledge.
Brum, E. (2019, 4 de janeiro). O homem mediano assume o poder. El País. Recuperado em 1º de abril de 2019, de https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/02/opinion/1546450311_448043.html.
Camus, A. (1979). O estrangeiro. São Paulo: Ed. Record
Fausto, S. (2019). O ponto a que chegamos: da Constituição de 1988 à eleição de Jair Bolsonaro. Piauí, 149. Recuperado em 1º de abril de 2019, de https://piaui.folha.uol.com.br/materia/o-ponto-que-chegamos.
Mbembe, A. (2018) Necropolítica. São Paulo: N-1
Nettleton, S. A Metapsicologia de Christopher Bollas. São Paulo: Escuta, 2018
Santos, L. G. (2018). Viva a morte! São Paulo: N-1.
Woolf, V. (1982). A Writer’s Diary. Nova York: Harcourt Brace Jovanovich